Leo de repente sentiu uma inquietude indescritível, percebendo que ele e Ana, pareciam ter realmente chegado a um caminho sem retorno. Antes, Ana ainda chorava pedindo que ele acreditasse nela, mas agora, ela parecia não querer falar mais com ele. Uma sensação de perda, intensa e sem precedentes.

Ana olhou nos olhos de Leo e viu sua insegurança, achando isso irônico. O que esse homem tinha para se preocupar? Ele já tinha tudo, os filhos levados embora por ele, ela expulsa de casa. Leo continuava a ser o orgulhoso filho do céu, enquanto ela era como poeira sob seus pés, insignificante. Uma pessoa assim se importaria com o sentimento de um pedaço de terra?

- Já disse tudo que tinha para dizer, posso ir agora? Minha mãe ainda precisa de cuidados, e eu não tenho tempo para ficar aqui perdendo tempo com você.

Leo ficou em silêncio, sem abrir a porta do carro por um longo tempo. Ana de repente soltou uma risada fria:

- Ou você planeja fazer o mesmo de antes, me levar para algum lugar deserto