Eu olho para Rashid, ele se vira e olha para mim, sua cabeça está inclinada para o lado.
—O que foi? —Ele pergunta.
—Eu não estou me sentindo muito bem.
Eu fico olhando para ele, Rashid suspira. Se inclina e fala ao meu ouvido.
—Você está nervosa com a quantidade de itens na mesa?
Eu coro. Ele me olha.
—Sim. —Sussurro.
Rashid me dá um sorriso do tipo "está tudo bem". Então ele procura a minha mão fria embaixo da mesa e a leva aos lábios, deposita um beijo quente nela. Depois fala ao meu ouvido.
—Acalme-se! Observe as pessoas e faça o mesmo.
Assinto para ele.
—Rashid, meu rapaz. Como está seu pai? Sei que ele não gosta de reuniões, badalações.
—Sim, meu pai é quase um ermitão. Gosta do canto dele. Ele está bem. Está aposentado.
Eles continuam a conversa sobre economia, enquanto os garçons servem uma sopa dourada salpicada com salsinha. Ela parece ser de batata ou mandioquinha. Observei todos pegarem a colher maior, eu faço o mesmo. A sopa é divina. Maravilhosa. Como a sopa ignorando os