Marília saiu do banheiro enrolada em um roupão.
Ao ver que os lençóis e cobertores haviam sido trocados, sentiu o humor melhorar um pouco.
Hoje, finalmente, ela poderia dormir sozinha, em paz.
Esses últimos dias foram realmente cansativos. Marília fechou os olhos e logo caiu em um sono profundo, que durou até o meio-dia.
Do lado de fora, não se ouvia nenhum som.
Depois de se arrumar, sentindo fome, ela abriu a porta e viu que não havia ninguém na sala. Sobre a mesa, ainda havia um pote térmico, provavelmente o café da manhã que tinham deixado para ela. Também não havia ninguém na varanda.
Marília notou que a porta do quarto ao lado estava entreaberta. Aproximou-se e a empurrou com cuidado. O cômodo, de cerca de vinte metros quadrados, era totalmente visível à primeira vista. E Leandro não estava lá.
"Ele foi embora?"
Marília se sentiu aliviada. Quando viu que havia uma chave sobre a mesa de jantar, a chave da porta principal de seu apartamento, seu coração se abriu ainda mais.
"Será qu