Ao ouvir aquela voz, Cipriano imediatamente mudou o semblante, virando-se para encarar a mulher atrás dele, com um olhar repleto de desgosto.
— O que você está fazendo aqui?
— Este é o banheiro feminino. Você realmente precisa perguntar o que estou fazendo aqui?
Violeta olhou para o jovem com um sorriso, divertida com sua atitude desafiadora. Já havia se passado tanto tempo, e ele continuava com a mesma personalidade.
Cipriano olhou para o sinal acima da porta e, sem dizer mais nada, começou a caminhar.
— Você não vai esperar a Mimi?
Ele parou, fechando a mão ao lado do corpo, os dedos ficando brancos de tanta força.
Violeta estava prestes a se aproximar quando a voz de Marília soou:
— Tia Violeta!
Violeta parou, virou a cabeça e levantou ligeiramente os lábios:
— Mimi, estão começando a refeição lá na frente. Madalena está te procurando, melhor ir logo.
Marília, com a expressão fechada, respondeu:
— Obrigada pelo aviso, tia Violeta. Cipriano e eu vamos na frente.
— Ok. — Violeta assen