Marília, ao ouvir isso, pensou em Valter e Dionísio: um adora fazer piadas e o outro adora zoar os demais; realmente, são impossíveis de ficar quietos. Não pôde deixar de sorrir.
Cipriano a observou sorrindo, e suas sobrancelhas também relaxaram um pouco.
Ele se sentou ao lado dela.
Marília ainda se sentia um pouco constrangida e, inconscientemente, se afastou ligeiramente, aumentando a distância entre eles.
Cipriano virou a cabeça para olhá-la. Viu que metade de seu rosto estava vermelho, e, com a luz brilhante, isso ficou bem claro. Até suas orelhas estavam vermelhas, muito fofas.
Ele se lembrou de que ela havia dito que as meninas ficam tímidas.
Não pôde evitar sorrir.
Marília percebeu seu olhar, virou a cabeça para olhá-lo e, ao vê-lo sorrindo para ela, o calor em seu rosto aumentou.
— Por que você ainda está sorrindo?
Cipriano levantou um pouco os lábios.
— Você ficou tímida.
Marília, ao ouvir isso, olhou para ele e percebeu a intenção em seu olhar. O rubor em seu rosto ficou aind