Adalberto soubera, pela boca do garoto Dagoberto, que Leandro estava ferido e internado.
Às 11 horas da manhã, foi até o quarto. Sem bater à porta, simplesmente girou a maçaneta e entrou.
Leandro conversava com Miguel. Ao ouvir o barulho, ambos olharam na direção da porta.
Miguel, de forma muito respeitosa, disse:
— Presidente Adalberto.
Adalberto acenou com a cabeça e, sem dizer mais nada, puxou uma cadeira e se sentou de forma despreocupada, observando Leandro com um olhar curioso, avaliando o seu estado de ferido. Arqueou uma sobrancelha e perguntou:
— Ouvi dizer que você está bem machucado?
Leandro sabia bem o tipo de pessoa que ele era e não respondeu.
— Você deveria voltar para a empresa.
— Certo, Presidente Leandro.
Miguel pegou os documentos que Leandro havia assinado e saiu, fechando a porta atrás de si.
No quarto, permaneceram apenas os dois.
— Por que você veio?
Adalberto, sempre sarcástico, com um sorriso de canto de boca, disse:
— Ouvi dizer que você está bem mal, talvez n