Raulino apertou os lábios, sabendo que sua mãe certamente já havia investigado a situação.
Ao ver que o filho não falava, Violeta resmungou:
— Você não disse que ela estava com o Leandro? O Leandro é seu amigo, como pôde se envolver com a mulher dele?
— Eles já terminaram.
Raulino jogou a foto sobre a mesa, foi até o canto, tirou o maço de cigarros e o isqueiro, acendeu um cigarro.
Violeta olhou para o filho.
— Então, você investiu no filme dela não por causa do Leandro, mas porque se envolveu com ela, ficou encantado por ela, não foi?
— Mãe, não fale assim! — Raulino deu uma tragada no cigarro, soltou a fumaça, e disse com indiferença. — A senhora não me conhece? Se eu fosse tão estúpido assim, a empresa já teria falido.
— Se não fosse por mim, você já estaria perdido.
Embora Violeta estivesse nos bastidores, muitas decisões importantes Raulino não podia tomar sozinho, precisava consultá-la.
Na verdade, a maioria das decisões importantes era tomada por ela enquanto mãe.
As ações da fa