Capítulo 316
Os pratos que Leandro pediu eram todos os que Marília gostava de comer.

Os pratos de que Marília gostava, ele também podia comer.

Depois que o homem fez seu pedido e o garçom levou o cardápio embora, Marília recolheu a mão, sentou-se ereta, levantou a cabeça e arqueou uma sobrancelha, olhando para o homem à sua frente:

— Leandro, o que você quer dizer com isso?

Marília não era boba. Depois de um breve pensamento, logo percebeu que aquilo não era uma coincidência.

Leandro respondeu calmamente:

— Eu só quero comer uma refeição com você.

— Jantar de despedida?

Leandro fez uma pausa.

Imediatamente, sentiu uma dor de cabeça ainda maior.

Leandro ficou em silêncio por um momento e, baixando a voz, disse:

— Mimi, mesmo que a gente tenha se divorciado, ainda deveríamos poder ser amigos. Não é normal que amigos jantem juntos de vez em quando?

Ao ouvir essas palavras vazias, Marília torceu o canto dos lábios.

— E depois do jantar? Vai para a cama comigo? — Leandro franziu a testa, seus lábios fin
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