Marília achava que já havia perdido a virgindade, então, além de envergonhada e nervosa, não sentia muito medo.
No entanto, a experiência que veio a seguir estava longe de ser agradável.
Não se sabia ao certo quanto tempo havia se passado; a luz dourada do sol além da janela de vidro havia se tornado laranja-escura, e o ambiente no quarto também se tornara mais sombrio.
Quando Leandro terminou, acendeu o abajur sobre o criado-mudo.
Com os dedos, afastou os fios úmidos do rosto da mulher, revelando seu rostinho corado e levemente suado. Havia marcas de lágrimas em seu pequeno rosto do tamanho da palma de uma mão, e seus olhos permaneciam fechados, com uma expressão que transbordava fragilidade.
Ao baixar o olhar, viu marcas espalhadas pela pele branca dela.
Todas deixadas por ele.
Um incômodo repentino se formou dentro de Leandro. Puxou aleatoriamente a coberta fina ao lado e a cobriu, levantando-se logo em seguida e indo até o banheiro.
Ao acender a luz do banheiro, viu imediatamente a