O homem agarra o pulso dela. Ele não a puxa para longe, mas sua força impede que ela feche a garra com facilidade. Ava suspira, olhando para cima com seus olhos de cervo úmidos. Ela não está fingindo desta vez. Não consegue resistir à força. Não consegue resistir àquele homem, que poderia dominar qualquer situação.
— Está gostando disso? — O homem solta uma risada surpresa, olhando para o rosto dela, que parece tão inocente. Finalmente, pela primeira vez naquela noite, surge uma luz em seus olhos, indicando que ele ainda está vivo e... quase interessado nela.
— Claro... — Ava morde os lábios, tornando sua voz quase tímida. — Sempre quis me entregar a você. Sou sua esposa, sabia?
De repente, o homem se vira, pressionando Ava contra a parede, com o pulso preso perto de sua orelha, não mais sobre ele.
— Achei que você estava gostando do fato de finalmente poder tirar a máscara de inocente que usou todos esses anos.
Na verdade, sim.
Era uma leveza que Ava nunca tivera coragem de sonh