38. DIMITRI
Como não sou um assassino, deixo aquele idiota nas mãos do Mortego.
Saio do galpão e tenho uma ideia. Ligo para o Héctor sem exitar:
— Boa tarde Héctor, sou eu Dimitri, preciso que você encontre nos registros o número do telefone de Inácio Castillo Vargas, imediatamente.
— Boa tarde senhor Kempel, com certeza eu encontrarei. Isso vai demorar um pouco, pois estou longe da cidade, mas já vou pegar meu carro e ir para a central de dados telefônicos.
— Certo, assim que você conseguir o endereço ligue e passe para o Bruno.
— Sim senhor, vou fazer isso imediatamente.
— Obrigado.
Desligo o telefone, entro no carro e retorno para casa. Aviso Bruno de que assim que Héctor passar o endereço é para ele ir ao local verificar.
Quando chego, Pérola está no quarto dormindo. Em silêncio, pego uma toalha e caminho lentamente em direção ao banheiro, sentindo o peso do estresse acumulado. Quando ligo o chuveiro sinto a água deslizar sobre meu corpo suavemente, cada gota parecia dissolver as preocupaçõ