Valmir temia que sua esposa Adriana não aceitasse participar do jantar na casa de Pablo. Afinal seria uma desfeita dizer não para seu amigo e patrão.
— Jantar? — Perguntou Adriana curiosa.
— Sim, e ele não aceita um não como resposta.
— Porque ele quer que a gente vá nesse jantar?
— Parece que ele quer mostrar a nova mulher que ele conheceu!
— Outra?
— Sim, mas parece que, dessa vez, ele gosta de verdade.
— Não sei, ele vive trocando de mulher toda hora, nunca sossega aquele facho esse homem?
— Parece que essa é pra valer. Sinto que ele está sendo sincero.
— Pelo que sei, a única mulher que ele amava era a falecida esposa dele, que se chamava. Tereza era uma das minhas melhores amigas.
— Não sabia que você era amiga dela?
— Como não, se nós vivíamos lá com as nossas crianças.
— É verdade, mas eu achei que vocês só se tornaram amigas depois que eu fui promovido como diretor das empresas de Pablo.
— Não meu marido, eu e a falecida esposa dele, a Tereza e mais a Isabel, éramos as melho