Capítulo XV - A escolha

Às vezes a razão para uma pessoa viver é a mesma para ela morrer. Era assim para aquela mulher, perante aquele precipício, de certa forma.

 O Vale lá em baixo começava a surgir entre a neblina a se desfazer, sem pressa, na luz do Sol, já alto o suficiente para alcançar a parte baixa do vale.

Era uma manhã de inverno e a mulher havia acabado de chegar ao topo. Tinha pouco mais de vinte e dois anos. Os olhos eram claros em tons de verde e castanho. O cabelo era liso num castanho claro quase loiro. A pele era clara.

O vento frio beijava seu rosto. Ela gostaria de esquecer todo o resto, mas não podia. Sua mente fervilhava. Lágrimas voltaram a rolar sobre a pele já marcada pelo choro insistente. Ela não podia contê-lo.

Era o ano de 496 do Novo Tempo. Centenas de anos após a vida de Dáverus neste mundo.

Meus passos assustaram a mulher diant

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