Capítulo 10

A escuridão liberta-me do seu abraço, eis que começo a ouvir pássaros cantarolando ao longe, sinto um cheiro de flores e eucalipto numa brisa fresca que passa diante do meu rosto, mas não creio que esteja ao ar livre, pois a claridade é pouca, além de sentir um colchão não muito macio sob as minhas costas.

Abro os olhos e um pequeno candelabro de ferro com várias velas está pendurado num teto de madeira. O quê? Onde está a luz? Viro o meu rosto para todos os lados e o que surge diante dos meus olhos parece ser uma casa dos tempos medievais.

Uma mesa de madeira grande e quadrada, circulada com algumas cadeiras do mesmo material, está posicionada bem no centro da cabana. Vários pequenos vidros contendo líquidos das mais variadas cores, com mais dois pequenos candelabros com três velas cada, estão sobre a mesa.

Do outro lado, vejo uma lareira

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