CAPÍTULO 131
Maria Eduarda Duarte
— Quem sabe não deveríamos voltar naquele quarto que está trancado? — comentei sentindo Maicon bem perto, o corpo pressionando o meu.
Ele me olhou com aquele sorriso de canto que sempre fazia meu coração disparar. O calor entre nós era palpável, e ele sabia disso tão bem quanto eu.
— Quarto de jogos, é? — ele provocou, a voz rouca invadindo meus sentidos, me deixando ainda mais inquieta.
Não respondi, apenas o empurrei, e ele se deixou ser empurrado, me encarando com um sorriso malicioso. Percebi que fui caminhando de volta para dentro da casa e ele me seguiu em silêncio.
Entramos no nosso quarto, então peguei o cartão de acesso do armário, mantendo meu olhar fixo no dele. Dei alguns passos até a porta, sentindo o peso do momento enquanto deslizava o cartão na fechadura eletrônica. O clique suave da porta abrindo parecia ecoar na minha mente, aumentando ainda mais a tensão no ar.
Quando entramos, o ambiente era exatamente