Alana mantinha-se tranquila, com uma expressão serena, como se nada do que acabara de acontecer tivesse qualquer relação com ela. Mestre Coelho não pôde deixar de olhá-la por mais alguns segundos, intrigado com sua postura.
No entanto, ele lançou um olhar de desdém para Isadora. "Tão jovem e já com pensamentos tão pérfidos," pensou ele. "A família Arruda está mesmo perdida."
— Não! Não podemos chamar a polícia! Se Isadora for para a delegacia, é o fim dela! — Luana gritou, com o rosto ruborizado de raiva.
Rapidamente, ela voltou sua atenção para Alana, tentando apelar ao mínimo de compaixão:
— Alana, você não pode fazer isso com a Isadora! Afinal, você já foi cunhada dela. Não seja tão cruel! Além disso, você nem teve prejuízo algum!
Alana fixou seu olhar frio em Luana e respondeu, com uma voz firme e cortante:
— Quando Isadora fez tudo isso, ela não pensou em como eu a tratei bem no passado. Ela cometeu seus erros, e eu já dei a ela uma chance.
A expressão de Alana era firme, inabalá