— Isadora, você já tentou me provocar várias vezes, mas dessa vez foi longe demais. Você realmente achou que, por ter a família Arruda por trás de você, estaria sempre protegida? E se nem a família Arruda puder te salvar dessa vez? — Alana disse, com a voz fria como gelo.
— Eu sou da família Arruda! Meu irmão sempre vai me proteger! E você, com que cara vem me acusar? Não é você quem só está aqui porque o Sr. Murilo te defende? Eu não fiz nada de errado! Pare de inventar mentiras! — Gritou Isadora, sua voz aguda ecoando pelo quarto, quase perfurando os ouvidos.
Murilo a encarava com um olhar tão afiado quanto lâminas, fazendo Isadora sentir um arrepio na espinha.
— Srta. Isadora, você sabe o que aconteceu no jardim hoje, não sabe? Por que fez isso? — A voz de Murilo era baixa, mas sua frieza fazia cada palavra parecer uma sentença.
— Sr. Murilo, acredite em mim! Não fui eu! Foi ela! — Isadora apontou para Alana, com olhos cheios de desespero. — O homem que apareceu lá foi colocado por