Alana não disse mais nada e terminou de beber o chá de hortelã, com o rosto corado.
À noite, Murilo já ia embora, mas se lembrou de algo e falou com Alana.
— Amanhã de manhã eu venho buscar a Ayla para levá-la à casa do vovô. Obrigado por cuidar dela esses dias. — Disse ele.
Alana sorriu de leve.
— Eu já considero a Ayla como uma irmãzinha. — Respondeu ela.
No dia seguinte, perto do meio-dia, Murilo levou Ayla embora. Alana estava almoçando quando o celular tocou. Era Diego. Ela, por impulso, desligou, mas ele ligou novamente.
Alana atendeu de mau humor:
— Diego! O que você quer, afinal?
— Alana, calma, não desliga. Eu liguei por causa do vovô. — Pediu Diego.
— Vovô? O que aconteceu com ele? — A expressão de Alana suavizou. Entre todos da família Arruda, era o avô quem sempre a tratava melhor.
— O vovô anda sem apetite. Vou levá-lo para fazer uns exames. Ele sente muita saudade de você. Será que você pode vir e fazer companhia para ele? — Perguntou Diego.
Alana pensou por um instante,