O churrasco durou mais de três horas, com os convidados bebendo à vontade, conversando e rindo como se fossem velhos amigos. A atmosfera era tão acolhedora que fazia todos se sentirem em casa.
Em um momento, Alana se afastou discretamente. Acompanhada por um funcionário, foi até o local onde poderia escolher seu prêmio de caça. De acordo com as regras de Murilo, ela tinha o direito de levar consigo o animal que quisesse, desde que fosse um dos criados na propriedade. Embora preferisse os cavalos, no final, escolheu um pequeno cervo. Algo em sua mente a fazia pensar que cavalos não deveriam ser tratados como animais de estimação.
Quando terminou de fazer sua escolha e saiu, foi parada por um segurança. Ele se aproximou com um ar respeitoso e disse:
— Srta. Alana, o Sr. Murilo pediu que a senhorita o acompanhasse.
Sem dizer nada, Alana seguiu o segurança até o segundo andar. Lá, encontrou Murilo sentado tranquilamente em uma cadeira perto da janela. Roberto, ao lado, estava ocupado prepa