Depois de um dia de descanso, Camila voltou ao Pavilhão Antiga.
Pela manhã, Afonso a ensinou o básico de como limpar porcelanas. O processo envolvia o uso de reagentes químicos especiais, e era necessário aprender as proporções corretas. Camila, embora não fosse muito habilidosa no que se tratava de relacionamentos, tinha um talento natural para esse tipo de coisa. A verdade é que Deus era justo. Ele não faria alguém perfeito em tudo.
Camila passou a manhã ocupada, e o tempo voou.
Após o almoço, Afonso insistiu para que ela fosse à loja de antiguidades ao lado para uma visita. E como Camila não ousava desobedecer as palavras do mestre, ela o acompanhou.
Assim que entraram, Afonso ergueu a voz em um chamado:
— Nuno! Nuno Miranda! Desce logo! Vou te apresentar minha aluna!
A voz de Afonso era tão potente que dava para ouvi-la do andar de cima e de baixo.
Ao ouvir a agitação, Nuno saiu da sala de avaliações no andar superior, segurando-se no corrimão, descendo devagar. Camila focou se