Dimas - O Mercenário das Trevas
Dimas - O Mercenário das Trevas
Por: Ozzy Fontana
Fazendo o Trabalho Sujo

Dimas  parado de pé na calçada, a frente de uma oficina de carros que está fechada, ascende um cigarro de filtro amarelo enquanto observa três pessoas do outro lado da rua, perto da esquina, iluminados pela luz amarelada de um poste de madeira. Duas prostitutas de costas para ele e um homem. Os olhos de Dimas mantinham se fixo naquelas pessoa enquanto ele reflete:

- “As vezes me pergunto se esse trabalho vale mesmo apena”? Talvez se não fosse pela merda do dinheiro, minha resposta seria obviamente: não!  Porém quando se tem duas pensões para pagar e uma ex-mulher vingativa, querendo o teu fígado, um trabalho como esse vala a pena. – Dimas fecha o isqueiro prateado que refletia a imagem daquelas três pessoas e o guarda no bolso esquerdo interno, do paletó preto e caro que vestia. -  “Mesmo assim, tem noites como essas que fico olhando para aquelas criaturas, para aquelas vitimas que farei e realmente sentia uma vontade de não ter aceito o trabalho sujo”.

Dimas da umas duas tragadas grandes no cigarro e solta a fumaça pelo nariz comprido de um descendente de italianos. O sobrenome Mastroni na certidão de nascimento dele não deixava duvidas  Aquele homem  de 1,85 de altura, um rosto um pouco comprido , acompanhando o nariz comprido e fino,  com uma densa barba grosa e grisalha, cabelos compridos até o pescoço, não do jeito de astro do “Heavy Metal”, como queria, mas já servia,  com 4 brincos de argolinha de prata, duas em cada orelha, algo que ate mesmos seus filhos adolescente criticavam. Vestindo uma calça jeans azul batida, o paletó social caro, uma regata preta por dentro das calças, um cordão com o símbolo do “anarquismo” em vermelho sangue no pescoço,  um cinto preto social com a letra “D” grifado em amarelo e um coturno preto bem lustrado.  Ele pega o cigarro nas pontas dos dedos indicador e polegar.

- “Gostaria em momentos como esse de ter seguido um outro caminho, ter escolhido  uma outra profissão e..” – Dimas põe o cigarro novamente na boca e dá uma tragada. Fumar lhe deixava mais calmo, lhe fazia ignorar as feições humanas que aquelas criaturas se escondiam atrás. – “Essa hora estar em algum puteiro me divertindo” – Embaixo do casaco dá para se ver o cabo da Magnum 357 que Dimas gosta de usar em um coldre Subaxilar que fica embaixo do seu braço esquerdo. “...Na verdade acho que estou é começando a sentir o peso da idade.  Já não sou mais um guri; já estou com  e três anos de idade. – Enquanto Dimas está ali parado, coberto pela escuridão, Um catador de papelão puxando um carrinho cheio de papelão, passa na calçada as costas de Dimas, que vira um pouco da cabeça para a direita e olha de canto de olho para silhueta do homens coberto pela escuridão que o indaga bravamente:

- O que foi playboy, nunca viu?!

- Cala a boca velho! – Respondeu Dimas com o cigarro entre os dentes. Logo que o velho passa, Dimas volta a fixar os olhos no trio, que ria bastante do outro lado da rua. - “A idade realmente chega e como dizem deixa a gente um tanto  mole! Mole a ponto de sentir pena daquelas putas. Juro que tive vontade de dar meia volta e voltar para algum puteiro ali perto, por o bicho pra brincar um pouco. – Ele esfrega os dedos da mão direita na palma da mesma. Estava ansioso novamente. Um ataque de ansiedade numa hora daquelas não era bom. – “Juro que eu realmente queria fazer isso e deixar aquelas putas, ou melhor aquelas criaturas infernais se alimentarem, encherem suas panças nessa noite nublada de primavera. Só para contar odeio a primavera”!

Dimas retira a 357 do coldre de couro subaxilar, enquanto desce da calçada para a rua, ele olha para os dois lados antes de atravessar rumo aquelas três pessoas risonhas. As duas prostitutas continuavam viradas de costas para ele,   uma delas de tinha o cabelo preto e seco como uma palha de milho torrado pelo sol e atado no alto da cabeça, usando um vestido vermelho curto e uma jaqueta amarela está escorada no poste de madeira com a o pé esquerdo levantado para trás descansando o pé já que ela usa uma sandália feminina vermelha de bico fino e salto agulha, sua estatura era mediana, talvez 1,72 de altura, enquanto que a outra do lado esquerdo dela, com cabelo ruivo cortado a Chanel, está com um shortinho de jeans bem curtinho mostrando parte das polpas da bunda branca e com um pouco de estrias na bunda, uma camiseta sem mangas, cortadas perto do umbigo da cor azul, essa era um tanto menor que a outra, deveria na média 1,58 de altura, e usava tênis sem meia da cor rosa fluorescente.  O homem, o “freguês” ou melhor o jantar daqueles duas criaturas, estava de  frente dessa mulher, um homem de cor de pele parda, com uma toca de lá masculina, azul escura, uma jaqueta (fechada até o pescoço) e uma calça de tactel preta com detalhes amarelos, estava vestido de  motoboy,  com o capacete rosa enfiado no braço esquerdo,  calçando um Ténis de skatista todo branco. Esse homem que parece não perceber a chegada de Dimas com a arma empunho, por estar bem distraído com a conversa é bem mais alto do que aquelas mulheres e até mesmo que ele, pois o mesmo devia ter 1,95 de altura. 

- “Só que Eu também tinha que me alimentar; Só que diferente dela, eu tinha que ganhar o meu sustento para isso. Eu tinha que ganhar dinheiro”! - Dimas Segura firme a Magnum 357 prateada com cabo de madeira do coldre, soltando a fumaça do cigarro pelo nariz deixando a noite em um estilo folk londrino naquele momento. – “Como eu disse: entre o dinheiro  para o meu sustento ou a alimentação  delas” - já passando do meio da rua com aquela arma na mão direita ainda apontada rumo aquelas três pessoas, com seu rosto um tanto contraído, os olhos um pouco fechados, o cigarro cerrado entre os dentes amarelos.... -“Sempre irei obviamente optar pelo meu sustento”! - ... Ele brada em voz alta: - Chegou a hora de vocês suas putas sanguessugas!

- Chegou a hora de vocês suas putas sanguessugas!

As duas prostituas viram-se rapidamente para Dimas que esta com a arma apontada para elas. O homem que estava com elas também olha assustadamente para Dimas que os escarava com um olhar centrado.

A mulher ruiva então com os olhos arregalados também de susto, com uma tonalidade que começava ficar vermelha na parte inferior da pupila assevera em voz alta:

- “Nóis” deixe em paz MERCENÁR...

Dimas atira antes que aquele mulher pudesse terminar a frase. Ele acerta acertada o tiro no meio da testa da mulher ruiva, o que iria desagradar muito alguém, mas que se “fodesse”, o que ele lhe pagava, era até pouco por aquele trabalho sujo. Uma gosma verde musgo fétida como um esgoto cheio de excremento,  explode por trás da cabeça mesma, junto com pedaços de crânio, cérebro e cabelo. Um grito de horror parte do homem atrás dela que é ensopado por aquela gosma verde fedorenta e quente. 

- “Sei que eu deveria ser mais educado com essas putas. E provavelmente se essas vádias do inferno fossem putas normais eu seria um cavalheiro com elas, legitimo “gentleman” inglês, Porém essas duas criaturas, não eram duas putas normais e sim duas malditas vampiras saídas dos quintos dos infernos”! 

Apontando a arma para a mulher de cabelos pretos Dimas atira bem no meio dos peitos da desgraçada que  voa com os braços e pernas pra frente, enquanto  sai uns centímetros do chão, antes de se chocar de costas com o piso bruto daquela rua ao lado do poste de madeira. 

O homem ao ver aquela cena de terror, fita Dimas nos olhos, com uma expressão de medo exclama fazendo menção de se ajoelhar para pedir clemência:

- Não me mata mano, sou trabalhador! 

- Cai fora cara! – Disse Dimas cuspindo o toco de cigarro no chão. – Tu devias me agradecer por salvar a tua vida! – Ele observa o homem correr assustado olhando para trás com medo para fora do alcance dos seus olhos.

- Maluco! – Bradou o homem. 

- Bundão! – Disse em voz alta Dimas sorrindo enquanto os corpos daquelas mulheres entram em combustão espontânea, ficando apenas os ossos, uma gosma marrom e um cheiro horrível de carniça e enxofre. As vezes aquelas criaturas levavam mais tempo, para para que suas carnes e órgãos entrassem em combustão, outras vezes era mais rápido. Porém o que Dimas sabia, era que os vampiros de segunda classe ou subespécie sempre entravam em combustão espontânea. Ele guarda a 357 no coldre novamente enquanto pensa: -  “E havia alguém queria elas mortas. E eu era o homem incumbido de mata-las ou melhor de fazer esse trabalho sujo”! 

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