capítulo 54

Não tive tempo para racionar o que ele queria que eu fizesse, e quando me dei conta já estava em cima de uma laje com um fuzil silenciado apontado para um ponto que ele mesmo escolheu. A favela está silenciosa por ainda ser bem cedo, o sol mal nasceu e eu estou pique bandido treinado aqui em cima, com um fone nos ouvidos para me comunicar com ele.

Mavi: isso não vai dar… — falo baixinho e suspiro fundo.

Badá: Vai sim, pretinha… — a voz dele ressoa do outro lado em um cochicho — mas precisa confiar em mim agora.

Mavi: Tem um fuzil na minha mão, quase maior que eu. E eu não sei o porque disso, então não tem como confiar. Vou precisar matar alguém?

Badá: Não. Te expliquei onde tem que atirar se algo acontecer. — o estrondo o caveirao que sempre me fazia assustar quando ainda era criança, pode ser ouvido de longe. Sei que eles estão subindo — Maria, presta atenção. Não vai matar ninguém, atira na perna só pra imobilizar, estou desarmado, é só até eu ter tempo.

Mavi: mas é se eu atira
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