Na manhã seguinte, tudo aconteceu da mesma forma. Acordei com a batida do meu pai na porta e seguimos para a clareira. Ele me empurrou suavemente para dentro do espaço aberto, e eu caminhei até o toco e me sentei. Quando olhei para cima novamente, ele já tinha sumido.
— Eu não faço ideia do que diabos está acontecendo, ou do que eu deveria estar fazendo aqui. — Balancei a cabeça e tirei os sapatos. Em seguida, finquei os pés no chão e respirei fundo, buscando me purificar. Depois fechei os olhos e me concentrei, como meu pai havia me explicado.
O ar estava leve, com uma brisa suave, e eu a sentia dançar sobre minha pele. Brincava com meu cabelo, embaralhando meus cachos enquanto soprava pela clareira. O sol da manhã começava a surgir por cima das copas das árvores. Eu podia sentir a luz quente tocando minha pele.
Mexi os dedos dos pés na grama, e ela fazia cócegas na sola dos meus pés. Abri as mãos, com as palmas viradas para cima sobre os joelhos, e me acomodei melhor no toco.
— I