— Quem diabos você pensa que é? — Nina deu um passo à frente.
— Quem é você para falar assim comigo? — Ela rosnou na minha cara, mas eu não consegui evitar de rir.
Levantei as mãos novamente, com a cesta pendurada em uma delas.
— Olha, quem eu sou não é da sua conta. Mas parece muito conveniente você levar o crédito por algo que deveria ser anônimo.
Nina se aproximou ainda mais.
— Só porque o Professor R te defendeu não significa que eu tenho medo de você. O Professor R é um homem. E, como qualquer homem, a atenção dele vai mudar. Mas deixe-me ser bem clara, ele é meu. Ele pode te apoiar agora, mas vai voltar para mim.
Eu levantei os olhos, encontrei o olhar dela e comecei a rir.
— O que diabos ele tem a ver com você fingir que doou dinheiro?
Ela deu mais um passo à frente.
— Eu só quero que você saiba que o fato dele ter ficado do seu lado hoje não significa que ele vai te proteger agora.
Eu tive que me inclinar para frente de tanto rir.
— Ele sabe quem doou o din