Então, aproveitando a distração momentânea da recepcionista, me misturei discretamente entre os funcionários e entrei no elevador com eles.
O espaço ficou apertado quando as portas começaram a se fechar, e foi nesse instante que ouvi a voz da recepcionista se elevar. — Senhorita! — ela chamou, o tom carregado de alerta. Eu a ignorei, forçando um sorriso quando um dos funcionários me olhou de canto de olho. — Qual andar? — ele perguntou educadamente. Pensei rápido. — Ah… o vigésimo terceiro — respondi, escolhendo um andar aleatório. A recepcionista já estava contornando o balcão quando as portas se fecharam, me isolando do saguão. Soltei o ar que nem percebi que estava prendendo. O elevador começou a subir, e eu sabia que tinha apenas alguns segundos antes que alguém tentasse interceptá-lo ou mandasse os seguranças atrás de mim. Me forcei a parecer calma enquanto os funcionários ao meu