Gabriel percebeu a aproximação hostil de Helena. Desde que ele a atacou, nunca tiveram a chance de conversar e resolver as coisas entre si. A mulher, furiosa avançou. Ele recuou para o pátio, ela atacava, furiosa, com um atiçador de brasas, da lareira, na mão.
— Eu vim em paz! - Ele bradou. Esperava que ela parasse, esquivando-se como podia. Ela estava fora de si. Uriel soltou a mochila, agarrava Helena no ar, fazendo-a colidir com o chão, de bruços. Ele montou sobre o quadril dela, soltando seu peso contra as costas dela, ele a desarmou. Gabriel sentia o alívio. Uriel também era um tipo selvagem, eram da mesma espécie. - Viemos em paz. - Gabriel repetiu, recebendo o urro dela sob o irmão, debatia-se, feroz, difícil de ser contida, mesmo sendo pequena, comparada a eles. - Escuta uma vez! Desculpa daquela vez, mas agora é diferente. O Rafael está... - Gabriel escolhia as palavras, a mera alusão a Rafael a fazia parar de lutar, prestava atenção ao homem que falava. - Fomos atacados. Sua