— Querida, espere. Não seja precipitada. - Rafael se levantou e saiu de perto dos outros. - Posso ligar para você?
— Sim. - Ela respondeu. Fazia Rafael comemorar.
— Alô? - Helena atendia a ligação dele.
— Ouvir você é algo inesperadamente satisfatório. - Rafael galanteou. - Eu posso proteger você. Do que precisa além de abrigo?
— Só autorização e alguma paz. - Helena respondeu. - As coisas estão confusas, preciso ter o controle da minha alma. - Ela o surpreendia.
— Me surpreende. Sempre a achei tão livre e tão selvagem. - Ele respondeu.
— Casca grossa, miolo mole. - Helena respondeu. - Não é bem assim, querido. - Ela suspirou. - Mas não posso oferecer nada em troca. Só preciso da autorização, eu me viro com o resto.
— Eu te ofereço uma das minhas propriedades. - Ele disse, terno. - Sem nada em troca. Um chá à tarde, é o suficiente. Acordo feito? - Helena ponderou.
— Não, Rafael. Não posso assumir um compromisso em que posso ser mal interpretada. - Ela recuava. - Obrigada, mais uma