Dario mandou uma mensagem para Maria, no telefone de Helena: "Estou na cidade. Poderíamos nos encontrar para o almoço?" Maria recebia. Ela acariciou Helena.
— Sim. Onde? - Maria respondeu.
— Posso buscar você? - Ele enviou para ela.
— Hospital Militar, portaria C. - Ela indicou.
— Estarei aí às onze. - Dario avisou.
Maria voltou a ler, agora, as manchetes do dia, comentadas por Maria. Gregory chegou, em sua folga. Maria notava o processo. Ele chegava, a tocava o braço ou a perna depois de se apresentar, lhe cobria a cabeça, com o lençol, formando um capuz que ocultava seu rosto e seus cabelos, se sentava na cama e a trazia para o colo, doce e cuidadoso, beijando a cabeça dela. Abraçava a mulher, cuidadoso, só assim, ela relaxava. Bruce procedia da mesma forma, com algum toque pessoal. Ela sempre relaxava, mas Gregory era o único que ela agarrava pela cintura e retribuía com um afago, curto, das mãos já brutalizadas pela tortura que a vida impunha.
— Com licença, Capitão. - Ma