DIANA

Ainda sem acreditar no que fiz, não posso e nem quero me envolver com ninguém, pior ainda com ele, que se descobrir quem sou não poupará esforço em acabar comigo, mas tem algo nela diferente, em tão pouco tempo  conseguiu mecher com minha cabeça de uma maneira que nunca pensei que poderia acontecer, por isso estou decidiada a me afastar, pior ainda depois dessas fotos que me enviaram, sei que deve ser alguém a mando do meu tio, ele sempre quis esta no controle de tudo sempre o respeitei e segui suas ordens pois sou o que sou graças a ele, mas tem coisas que ele faz que sinceramente não me agrada, mas quem sou eu para questionar, só cumpro ordens.

__Daiana, eu pensei que você iria parar com isso quando chegasse aqui.

__não começa, você e minha tia sempre com medo e, outra, só estou cumprindo ordens.

__mas eu estou com um pressentimento ruim__ela vem até mim e segura em minhas mãos__filha, não vai.

__vai ser coisa rápida, pela manhã já estarei de volta, nem vem com o seu sentimentalismo isso não me comove, você e minha tia parece até que não me conhecem, faço isso a anos.

Vejo seus olhos brilhando por conta das lágrimas, pela primeira vez depois de anos sentir meu coração apertar, me afasto não gostando dessa sensação, e sem olhar para traz saio de casa já são quase dez da noite, não tô levando nada, nem mesmo meu celular, só vou passar na mansão para pegar o que eu preciso, e sigo direto a casa do tal empresário, já estava próxima a barreira, o ponto de táxi mais próximo é quase dez minuto a pé não quero pegar nenhum taxista daqui, quando iria passando por uma rodinha vejo a minha tentação sentanda na moto, desvio o olhar e continuo a caminhar, mas não demora para que eu ouça o zuor moto se aproximar, paro quando ela para a moto a minha frente.

__posso saber aonde minha princesa está indo?__cruza os braços e arqueia a sobrancelha.

__todos os moradores tem que dar satisfação para onde vai?__ela dá um sorrisinho descarado.

__porra, aí magoou__faz drama me fazendo revirar os olhos__mas vem cá, na humildade, posso ir com tu?__me olha com cara de pidona ela não desiste, pior é eu está gostando disso tudo.

__não, você não pode.

__eu aqui toda preocupada com tu, olha a hora muito perigoso a cidade do Rio, principalmente para uma mulher sozinha.

__eu não vou está sozinha__falo a primeira coisa que me vem a cabeça__já te disse tenho namorado__ela me fita, e quando eu penso que vai desisti.

__o corninho é ciumento? Sei lá, podemos fazer um acordo__olho para ela incrédula__ih gata, com você eu topo tudo, até mesmo te dividir com o seu namorado__só rindo dessa maluca__vem cá__me puxa pela cintura, olho para os lados já preocupada com o pessoal ali,  aproxima do meu ouvido e sussurra__depois de sentir o gosto da sua boca, quero sentir o gosto de outra coisa__me arrepio todinha, me olha com um sorriso sacana.

__você é maluca__tento me afastar, mas ela não permite__ei, estão todos olhando, não estou a fim de quebrar a mão de mais ninguém.

__se preocupa não, seu desenrolo será comigo e, de preferência na minha cama__molho os lábios já nervosa com essa situação, essa mulher está conseguindo mecher comigo e, isso não é bom__mas vai lá com o corninho, vou está aqui te esperando, mesmo sabendo que nem um beijo de verdade você vai conseguir dar no babaca lá, pois seu pensamento vai está aqui, na sua nega.

Me dá um selinho e me solta, sorri e sai acelerando, sigo ela com os olhar até que some como uma pessoa pode mecher tanti assim com a outra em tão pouco tempo, olho para os lados todos me olham, caminho a passos largo, a Gabi me fez perder alguns minutos, odeio perder o foco e, ela está fazendo isso comigo.

[...]

Meia noite eu estava adentrando a casa de praia do Daniel Lopes, o homem que eu tenho que matar o cara está curtindo o feriado em família, entrei pela janela, segui pela escada de serviços, no quarto do casal não havia ninguém, fui no segundo que parece ser o quarto de um dos filhos e também não havia ninguém, o mais estranho é que as camas estão bagunçadas, ou seja, ele estavam dormindo, mas foram para onde? que inferno, no último quarto também encontrei ninguém, olho tudo ao redor, esse quarto me trás lembranças do tempo em que eu era só uma criança, meu quarto era todo rosa, igualzinho a esse, me sento na cama e pego um porta retrato que tem no criado mudo, é a foto da família, a menina aparenta ter uns oito anos, e tem mais dois meninos, solto o porta retrato quando tudo fica totalmente escuro, olho pela janela vendo que as luzes do lado de fora também foram apagadas , caminho em direção a porta, tiro minha arma da parte de trás da calça, caminho lentamente, com cuidado desço as escadas, paro ao relembrar aquele maldito dia, parece até que eu estou revivendo tudo aquilo novamente, continuo a descer e quando coloco os pés no último degrau as luzes são acesas, paraliso ao vê aquela cena, não acredito no que vejo.

Me sento já sentindo as lágrimas banharem meu rosto, arranco a toca ninja que cobre meu rosto, fico por minutos ali, relembrando tudo o que passei, ouço um soluço que me faz recobrar o sentido olho para o lado vendo uma garotinha sentada no canto da parede, ela cobre seu rosto com as mãos, que merda está acontecendo aqui?

Me levanto indo até ela, ainda estou em choque mas não posso deixá-la aqui, coloco a toca de volta e me abaixo em sua frente, preciso tirá-la daqui, e descobrir quem fez isso seguro em suas mãos, estão trêmulas, não está diferentes das minhas, sei bem o que ela está sentindo, pois anos atrás eu quem estava em seu lugar as luzes se apagam novamente, filhos da puta, com certeza isso é obra daquele maldito.

__precisamos sair daqui__mesmo no escuro vejo o brilho dos seus olhos__vem, eles estão vindo.

__ele me mandou ficar aqui__fala com a voz trêmula__ele pediu para não sair.

__vem, ele me mandou aqui__minto, pois sei que quem quer que seja só quer me atrasar,  seguro em suas mãos,  ajudando ela a ficar de pé__vamos por aqui__ de inicio ela não queria ir, mas consigo convencer, saio pelos fundos, assim que coloco os pés para fora, ouço barulho de sirene, é a polícia.

__é a polícia, eles podem nos ajudar.

__não, eles não podem, vamos__ela para de andar e puxa a mão para que eu a solte__vem, não podemos ficar aqui__ela não se move.

__você é má! Eu não vou com você__ tenta correr mas eu a seguro__me solta__ grita.

__se você ficar aqui você terminará igual ao seus pais e irmãos, é isso que você quer? Então vai__ela me olha já com os olhos cheios de lágrimas__vamos sair daqui, porra, eu preciso acabar com esse desgraçado, olha o que esse maldito fez.

__você vai cuidar de mim, eu não tenho mais ninguém__chora.

__sim, eu vou, agora vem precisamos sair__esticou a mão ela dar dois passos com a mão esticada, antes que eu possa segurar ouço o barulho de tiro, quando olho pra frente, ela está parada com as mãos no peito, as mãozinhas sujas de sangue, me olha com os olhos arregalados e cai de joelho, me abaixo__você vai ficar bem, eu vou te tirar daqui, você confia em mim__ela balança a cabeça__então seja uma menina forte, aguenta firme.

__Diana__a olho quando ouço ela falar meu nome__você é a Diana?

__quem te falou meu nome?

__os homens maus, eles estão aqui para te matar, eu ouvir, me deixa aqui e vai.

__ninguém vai morrer e, eu não vou te deixar__coloco ela em meu colo com um pouco de dificuldade, tenho que chegar até o carro, não dei nem cinco passos quando ouço mais um tiro, paraliso quando vejo que acertaram a cabeça da garotinha me ajoelho lentamente sentindo seu sangue banhar meu braço, ela matem os olhos abertos__ei, você está me ouvindo, ei pequena você tem que ser forte__vejo uma lágrima solitária escapar dos seus olhos e ela fecha os olhos lentamente__aaahhhhhhh__grito sentindo todas as minhas forças sumirem.

Fico minutos sem me importar se sairei viva daqui, pois isso já não me importa, eu não fui capaz de protege-lá, se eu estivesse sido mais firme com ela estaríamos fora daqui e ela estaria viva, coloco seu corpinho na areia, olho para ela uma última vez, me levanto e corro querendo ir para longe desse maldito lugar.

__parada ou eu atiro__olho por cima do ombro vendo um policial apontar a arma, me pergunto onde esse idiota estava na horar dos tiros__a casa esta cercada, não tem para onde fugir__me viro lentamente, em um movimento rápido aponto a arma em sua direção o acertando de primeira, eles não me conhecem, volto a correr já ouvindo vários tiros, para que eu saia desse lugar terei que fazer a volta, ou seja passar pela frente da casa, vejo um rapaz em uma moto e não penso duas vezes, aponto a arma, não falo nada só faço sinal para que desça, ele não exita e sai correndo, monto a moto e saio acelerando, paro vendo que a área esta cercada, bando de corruptos, eles não entraram na casa ao ouvir os tiros, estavam esperando a minha morte, mas vão ter uma bela surpresa.

Acelero a moto, quando eles percebem se posicionam com armas apontadas em minha direção, saio cantando pneu, desviando dos carros e de quem está pela frente, eles atiram sem parar, faço manobras, até conseguir me distanciar e, olho pelo retrovisor vendo eles me seguirem, sorrio e continuo a acelera já estava na pista, mesmo estando a um boa distância os babacas não desistem, não demora muito tem um helicóptero, que merda, eles não vão desistir, pelo visto estão dispostos a me matar, entro em uma rua, tem um carro parado, fechando a passagem, acelero a moto ame consigo passar por um pequeno vão, deixando aqueles desgraçado pra trás, volto para a pista logo vejo duas viaturas na minha cola o helicóptero aparece, vejo o exato momento em que um caminhão dar sinal e começa a atravessar, é agora ou nunca, sigo em frente, jogo a moto debaixo do caminhão e me jogo caindo ao lado não demora para se ouvir a explosão, me levanto rápido e faço a volta pela frente, os carros todos parado, as pessoas saem e se aproximam curiosas, vejo uma outra moto, bando de curiosos, deixou até as chaves, monto e saio pelo encostamento, quando estou em uma distacia boa, diminuo um pouco, percebo um carro me seguir, mas esse eu sei de quem se trata, paro e espero ele parar ao meu lado, desço da moto entrando no carro.

__o que o senhor faz aqui?__pergunto tirando a toca que eu usava, ele não diz nada só me olha de cara fechada, encosto a cabeça no banco fechando os olhos e relembrando todo o inferno que foi essa noite.

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