Ragnar
Sentei-me à mesa, mas a inquietude se agitou em meu peito. Eu podia sentir as emoções de Cameron a distância. Algo dentro de mim vibrava, um instinto que sempre se manifestava quando ela estava perturbada. Abaixei o olhar para a mesa, tentando focar na conversa, mas era inútil.
Quando ergui o rosto, meu olhar encontrou o de Jordan, meu sogro. Ele parecia estar me avaliando, como sempre fazia. Era um gesto sutil, mas eu já conhecia o suficiente da personalidade dele para perceber quando queria dizer algo.
"Ragnar," começou ele, com a voz baixa, mas firme. "Acho que é melhor ficar. Deixe que Celine e Cameron conversem lá fora, sem interrupções."
Assenti. Entendia o que ele estava fazendo; era um convite para que eu confiasse em minha Luna e sua mãe naquele momento delicado.
Meu lobo estava louco com as emoções que eu sentia,