Tomás terminou de falar e enxugou os cantos úmidos dos olhos:
— Vão logo! O avô está esperando por vocês.
A noite parecia cheia de sombras e fantasmas.
Dentro do quarto, estavam reunidos os filhos e netos da família Lima, o ambiente preenchido por suaves sons de choro contido.
Diogo realmente estava nos seus momentos finais, mas insistia em resistir, ele ainda não tinha visto as pessoas que queria. Mantinha os olhos fechados, sustentando a vida por pura força de vontade.
“Eduardo não voltaria mais. E Bruno? Onde estão Bruno e Helena?”
A porta do quarto se abriu, Bruno e Helena entraram apressadamente.
Assim que entrou, Bruno se ajoelhou ao lado da cama de Diogo, chamando suavemente:
— Vovô, eu trouxe a Helena. Abra os olhos, por favor, eu trouxe a Helena para ver o senhor.
“Helena... Helena voltou? Bruno e Helena estão aqui?”
Diogo abriu lentamente os olhos turvos, sem conseguir enxergar claramente quem estava à sua frente, apenas respirando com dificuldade.
Tomás, lutando contra a dor