Enquanto falava, Agatha lembrou-se da cena que presenciou no dia anterior, e seus olhos ficaram vermelhos novamente.
— Me desculpe, Agatha, por te preocupar. — Disse Gisele.
— Ver você inconsciente me assustou de verdade. Acho que chorei de forma exagerada. Aí o Jacó disse que meu choro estava trazendo má sorte e pediu para o assistente dele me tirar do quarto. Foi muito rude. — Respondeu Agatha com um tom meio ressentido, mas claramente ainda um pouco indignada.
Gisele, no entanto, não tinha visto a cena de Agatha chorando agarrada à cama. Quem visse de fora poderia até pensar que era um velório, e não um hospital.
Os lábios de Gisele se curvaram em um leve sorriso, e seus olhos brilharam por um breve momento. Mais uma vez, Jacó a ajudara. A dívida que ela tinha com ele parecia não parar de crescer.
Ela mordeu levemente o lábio inferior antes de perguntar:
— Agatha, como o tio descobriu onde eu estava?
Agatha puxou a cadeira para mais perto dela e começou a explicar:
— Enquanto você e