Fiquei um pouco sem graça e perguntei a Marcelo:
— Pai, não deveríamos levá-los para casa?
— Eles moram perto, podem ir andando. — Respondeu Marcelo com naturalidade.
Não insisti no assunto.
No carro, Marcelo me perguntou:
— Seu voo é amanhã de manhã, certo?
— Sim. Ainda tenho muitas coisas para resolver quando chegar. Marquei uma reunião com alguns fornecedores, vamos discutir os materiais do projeto. Não posso relaxar com isso. Mas... Pai, você acha que o Sr. Costa vai encontrar uma solução para o meu problema?
— Filha, não se preocupe tanto. Se não conseguir lembrar, não faz mal. O que importa é que você tenha uma vida tranquila e feliz daqui para frente. O resto é coisa do destino. — Ele disse, claramente tentando me consolar.
— Quando terminar seus compromissos, volte à Cidade A para que ele possa fazer a acupuntura. Isso vai aliviar suas dores de cabeça. — Ele recomendou. — Não brinque com sua saúde, é algo sério. E quanto à medicina do Sr. Costa, você pode confiar.
— Confio, sim