Eu, imponente, permaneci de pé no pátio, encarando os seguranças.
- Agora vocês aparecem? Essa pessoa nem sequer é proprietária aqui no nosso condomínio. Como ela entrou? Chamem a polícia!
O segurança responsável, ao ver Bruna caída no chão, parecia genuinamente assustado, me lançou um olhar, sem saber o que fazer.
- Chamem a polícia! Ela invadiu uma residência e tentou me agredir. Todos viram! Chamem a polícia! - Insisti com o responsável dos seguranças.
Eu estava certo do que estava acontecendo. Alguns jovens vizinhos, intrometidos como sempre, já estavam filmando com seus celulares. Além disso, tinhámos câmeras de segurança em casa, e Bruna ainda segurava uma pá nas mãos.
Eu sabia que os seguranças não chamariam a polícia, com medo de serem responsabilizados, afinal, foram eles que a deixaram entrar.
- Isso... Senhorita, nós...
Peguei o telefone e liguei diretamente para a polícia. Queria paz e, para isso, precisava erradicar pessoas como Joyce, a impedindo de pisar aqui novamente.