- Sr. Daniel, desde quando pode me chamar e mandar assim? - Perguntei, com uma leve insatisfação. Hugo sorriu e rapidamente saiu.
Hugo certamente sabia da relação entre mim e Daniel, então não acreditava que eu estivesse insatisfeita.
Somente quando Hugo se foi, Daniel se sentou no sofá de maneira amigável e estendeu a mão para mim.
- Venha cá!
Não pude deixar de sorrir e me levantar, indo em sua direção. Estendi minha mão para ele, que a segurou e me puxou suavemente, e eu me vi sentada confortavelmente em seu colo, sem resistência. Ele me abraçou e olhou para mim com atenção.
- O que você comeu no almoço?
- Comi tudo o que você preparou de manhã, então não tenho mais apetite para o almoço! - Eu ri timidamente. - O que te traz aqui?
- Senti sua falta, pode ser?
Seus olhos profundos olharam diretamente para o meu rosto, sem traços de brincadeira.
- Nunca te vi tão apegado antes, sabia? - Provoquei, de propósito.
- Viciado! Estou viciado! - Ele disse sem rodeios, começando a me provoc