A expressão dela apertou meu coração. Olhei para ela com preocupação e perguntei:
- O que você está sentindo de mal?
- Meu corpo não está bem, sempre dói, não consigo dormir. - Disse ela, olhando para mim com um ar perdido, a voz fraca, contendo a dor. - Dói tanto...
- Onde dói? - Meus olhos se estreitaram, apressados em perguntar.
- Aqui dentro! - Ela apontou para o próprio abdômen, passando a mão sobre ele.
- Você não falou com o Vitor? - Continuei perguntando, me sentindo um pouco inquieta.
De fato, Nanda estava muito mais magra do que antes.
- Ele está ocupado! - Nanda falou com um tom sem forças, um tanto insincero.
- Há quanto tempo? - Eu continuei perguntando.
- Não faz diferença, só não consigo dormir, só penso na Ivana. Eu não posso ver ela, eu... Eu não aceito, tenho medo de não ter muito tempo no futuro! - Seus lábios tremiam intensamente.
Meu coração de repente se apertou, olhei seriamente para o rosto pálido dela, sem saber o que dizer. Após um momento, disse a ela:
- S