Ele continuou ávido, aprofundando ainda mais o beijo, como se nunca pudesse se satisfazer o suficiente! Sua grande mão, emitindo calor, segurava minha cabeça, me impedindo de escapar!
Não sei quanto tempo se passou até que ele soltasse meus lábios, e seus olhos ternos, à meia-luz, olharam para mim, como se temesse que eu desaparecesse a qualquer momento!
- Ainda está com ciúmes? - Sua voz rouca ressoou, como se me despertasse, e eu o vi.
Ele viu que eu ainda estava imóvel, o encarando em silêncio, e seu polegar deslizou suavemente sobre meus lábios, que há pouco haviam sido beijados por ele, enquanto ele dizia com infinita ternura:
- Seu corpo é mais sincero do que sua atitude, provando o quanto você me quer, o quanto me deseja!
Suas palavras descaradas feriram minha autoestima como um raio, me despertando instantaneamente.
- Você está falando besteira! - Eu respondi, irritada.
- Ainda não é honesta. Se não me quisesse de verdade, se realmente me odiasse como sua expressão sugere, já