Presa dentro do carro, segurei desesperadamente o banco do motorista para manter o equilíbrio e evitar cair. Um desespero sem fim me atingiu.
No momento em que o carro estava prestes a capotar, ele subitamente voltou à sua posição original com um estrondo, o retorno repentino e vibrante me fez sentir uma dor aguda nos pés, uma dor lancinante que me fez ver estrelas, zumbidos nos ouvidos, respirei fundo, instintivamente abraçando minhas pernas.
Não sabia o que aconteceria no próximo segundo? Só tinha um pensamento, não queria morrer dentro do carro.
Ouvi alguém gritando loucamente:
- Luiza! Parem todos vocês. Luiza!
Naquele momento, soube que era a voz de Mateus, desesperadamente gritei:
- Não volte! Vá embora!
Nesse momento, senti que havia caos lá fora, como se duas gangues estivessem brigando, o carro estava sendo constantemente sacudido, mas não estava mais capotando.
Protegendo minhas pernas, me encolhi em um canto, rezando para que essa tragédia terminasse logo.
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