Joyce estava um pouco relutante em ouvir o que Luiza dizia e falou descontente:
- Cunhada! Você não sabe dar valor à boa vida que tem. Você sabe como o meu irmão é com você, não sabe? Ser uma dona de casa em tempo integral, confortável e relaxada, não é tudo graças ao meu irmão trabalhando duro lá fora? O que te dá o direito de ser tão exigente e autoritária?
Luiza olhou friamente para Joyce:
- O quê? Está doendo ouvir falar do seu irmão? Desde quando você tem que se meter no que eu e seu irmão conversamos?
Joyce revirou os olhos.
- Eu...
- Eu o quê? Qual o problema em ser uma dona de casa em tempo integral? - Ela interrompeu Joyce bruscamente. - Parece que você tem algum problema com isso, não é? Não é à toa que você fez questão de ir à Mansão Kam Fai para experimentar ser a Sra. Barreto. Foi bom, não foi?
O olhar de Luiza era penetrante e desafiador, como se ela tivesse sido muito complacente no passado, permitindo que Joyce a visse como uma mulher fácil de manipular.
- Seu irmão con