Capítulo 32. Trégua
Para ela, parecia uma piada de mal gosto. Como ele podia ser tão obtuso. Respondeu, lembrando da acusação que ele fez a ela na assembleia dos acionistas.
— Olha você confundindo assunto pessoal com trabalho. Estou me referindo ao seu ataque à minha empresa. Orgulho de homem mimado, filhinho da mamãe, acostumado a ter tudo o que quer, é nisso que dá.
Ele também se inclinou em direção a ela, apoiando os braços nas pernas.
— Eu confesso que exagerei, joguei todas as minhas cartas, achando que você desistiria. Se tivesse desistido e me procurado, eu teria te devolvido tudo.
Ela voltou a se encostar, negando com a cabeça e pensando:
“ Esse cara é inacreditável. Pensa que pode passar como um trator sobre as outras empresas e ficar tudo bem.”
— Então era só eu voltar e você me devolveria tudo e qual seria o preço? Trabalhar para você? Eu nunca faria isso, mesmo que sua tentativa de me conquistar desse certo e nós nos casassemos, eu jamais me uniria a você em comunhão de bens.
Finalmente ela