A cor era a mesma, mas sobre ele, parecia elegante e nobre. Era como se ele estivesse de pé num deslumbrante tapete vermelho, e ninguém conseguia arrancar-lhe os olhos.
Do fumo, ele levantou os seus olhos claros e profundos.
Catherine congelou quando os seus olhos encontraram os dele.
Nesse momento, o rapazinho na casa do vizinho abriu a porta para levar o lixo para fora. Levantou a cabeça e piscou o olho a Catherine com um sorriso. "Senhora, está finalmente de volta. O seu namorado está aqui à sua espera há uma hora. Eu vi-o quando regressei da escola".
"Ele não é meu namorado", disse Catherine com vergonha.
"Não é preciso ter vergonha". Eu vi-vos beijar da última vez". O rapaz riu-se e fechou rapidamente a porta depois de ter terminado de falar.
Através da porta, Catherine ouviu a mãe a repreender o seu filho. "Seu pirralho". Eu disse-te para levares o lixo para fora. De que disparate estás a falar?"
"Eu não estava a dizer disparates. Quando estava a estudar ontem de manhã, de