41. HANIEL
Subi para o quarto de Gael às pressas, com a governanta me seguindo e pedindo calma. Se tem alguma coisa que não tenho mais é calma com Gael. Bati com força na porta, mas ele não abriu.

— Abre a porta, Gael. Eu já descobri que você foi expulso da escola por bater num colega.

— Como o senhor descobriu? Gael é inocente! — Raquel interveio, rapidamente.

— Não se meta, Raquel. A nossa conversa é depois — Gritei.

— Gael, se não abrir a porta, eu vou derrubá-la agora — Falei pausadamente.

A porta se abriu. Gael me encarava de homem para homem, algo que nunca havia feito, com os olhos inchados de tanto chorar.

— O que mais o senhor vai fazer, além de arrombar a porta? Vai me agredir? O senhor só se importa comigo quando acontece o pior.

— Deixe de drama, Gael. Na sua idade, eu já era homem o suficiente e nunca fui chamado a atenção por agredir ninguém.

— Eu fui insultado da pior forma que alguém pode ser! Queria que eu ficasse calado e simplesmente ouvisse que sou órfão por nu
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