Analu
Acordo com um barulho e vejo Santiago já vestido, calçando seu sapato sentado na beira da cama.
— Bom dia! — digo ainda sonolenta
— Bom dia, pantera! — ele responde me olhando por cima do ombro
— Já vai embora? — pergunto já sentindo um vazio estranho
— Sim! Preciso ir, tenho alguns afazeres logo pela manhã.
Já calçado, ele vem bem próximo a cama, inclina seu corpo, dá um breve beijo em meus lábios e antes de sair diz:
— Sobre a questão de ontem, de voltar a trabalhar, me procure hoje depois que visitar sua vó e conversaremos. Está bem?
— Tudo bem. — digo mais murcha que um maracujá de gavetas
— Aproveite e pegue sua chave comigo, vou levar novamente para poder trancar sua casa por fora. — ele fala já saindo
— OK! Obrigada!
Verifico a hora e ainda são sete horas da manhã. Me viro pro canto, fecho meus olhos e me permito dormir novamente.
[...]
Três horas depois acordo e começo a me arrumar para visitar minha avó. Estava com muita esperança de ter boas notícias e que logo ela e