Capítulo Cinco

Manuella Sanchez

Tomamos nossas águas de côco em silêncio, ele tinha alguns momentos que parecia querer fazer algumas perguntas.

- Obrigada já estou bem melhor e obrigada pela água de côco também.

agradeço me levantando

- Você tem certeza que está bem?

- Sim estou muito bem

- Você quer que eu te deixe em casa? Meu carro está perto.

- Não precisa eu moro perto daqui.

falo dando um passo para trás mas meu pé doi outra vez e acabo fazendo cara de dor

- Está vendo sabia que ainda não estava bem, eu insisto em te levar até sua casa.

Antes que eu proteste novamente ele me pega no colo me jogando em seu ombro como se eu fosse um saco de batatas, com surpresa acabo soltando um gritinho

- Não precisa me carregar, eu consigo andar sozinha!!

- Fique quietinha, porque não vou te por no chão.

- Você é louco?! Me põe no chão agora!

exijo batendo nas suas costas

- Já mandei ficar quieta!

e da um tapa nas minhas nádegas

- Você está chamando muita atenção, as pessoas estão olhando!

Fico quieta morrendo de vergonha de toda a situação e não demorou muito chegamos no carro dele.

Ele me coloca no banco da frente e me coloca o sinto de segurança e assume o volante, passei o endereço da minha casa para ele, mas em vez de ir para meu endereço ele foi para a direção oposta da minha casa.

- Ei não é por aqui que eu moro! você errou o caminho.

- Não errei não.

Isso já está me deixando assustada.

- Para onde você está me levando? Para o carro que eu quero descer agora!

tento ser firme na minha voz sem demostrar medo.

Ele trava as portas.

- Já estamos chegando.

- Chagando aonde?

pergunta meio, meio não muito mais muito apreensiva, acho que ele viu meu nervosismo e disse.

- Não precisa ficar com medo, eu não te farei nenhum m@l, você está machucada só quero ter certeza que você não quebrou nada OK? Chegamos!

Suspirei aliviada, por um momento pensei que ele fosse fazer algo comigo. Acenei em confirmação para ele e olhei para o lado, ele tinha parado em frente ao hospital.

Ele desliga o carro e sai dando a volta parando no meu lado, abriu a porta para mim e me ajudou a descer, antes que ele me pegue no colo outra vez aviso.

- Não precisa me pegar no colo, eu ainda consigo andar é só o senhor me ajudar me apoiar e...

antes de eu consegui terminar minha frase ele já estava me pagando no colo como se eu não pesasse nada, como se eu fosse uma mera folha de papel, me olhando de um jeito estranho

- Já falei para não me chamar de Senhor, não sou tão velho assim.

ele ficou bem irritado por eu ter chamado ele de senhor.

- Tudo bem me desculpa por isso, agora me põe no chão por favor.

Ele não responde nada e continua andando comigo para dentro do hospital, ele para na recepção e as pessoas que estavam esperando atendimento nós olham de um jeito muito estranho e outras olham para ele de um jeito que não sei porque mais me incomodou um pouco.

Ele fala alguma coisa, mas não consigo prestar muito atenção estou muito envergonhada com toda a situação, um enfermeiro vem com uma cadeira de rodas mais o Vicenzo o olha de um jeito que me causou arrepios, ele continua comigo no colo segue pelo corredor até a porta do elevador, seguindo para o sexto andar, ele nos leva até aonde tem uma porta aberta e já se encontrava um homem muito bonito por sinal, mechendo em alguns papéis, Vicenzo entra na sala falando.

- fratello, ho bisogno che tu esamini la sua caviglia, per favore (irmão, preciso que você examine o tornozelo dela por favor)

fico sem entender uma única palavra que ele disse.

O homem se levanta só aí vi que seu sobrenome também é Bianchi, olho para os dois e eles realmente tem uma semelhança.

- Fratello! da dove hai preso questa bella signora? ( Irmão! da onde tirou essa bela dama?)

Ele disse e olhou para mim, me fazendo corar. O Vicenzo parece que não gostou muito do que o outro disse não.

- Coloque ela na maca para examinar.

Vicenzo me colocou sobre a maca e o "doutor parente" começou a examinar meu tornozelo, ele tocou em uma ponto onde estava doendo mais, fiz uma careta e o Vicenzo olhou para o doutor com uma cara feia.

- Bom..Não foi nada de mais, só uma leve torção, mais vamos enfaixar para a melhor recuperação, você terá que ficar pelo menos uma semana sem fazer movimentos bruscos, nada de exercícios físicos por um tempo.

ele começou passando uma pomada e depois enfaixou e realmente a dor melhorou muito.

- Obrigada Doutor, realmente melhorou muito minha dor.

- Me conta como você conseguiu torcer o tornozelo?

- Foi ele quem me assustou e eu caí.

Ele olhou para o Vicenzo de um jeito meio peculiar.

- Vocês são irmãos?

perguntei não aguentando mais olhar para esses dois deus grego.

- Sim eu sou irmão desse bastado aqui.

o irmão dele respondeu de um jeito zombeteiro. -A Propósito meu é Franco mas pode me chamar de Fran.

- Prazer te conhecer Fran..

- Mi piaceva molto la mia nuova cognata (Gostei muito da minha nova cunhada)

-È fidanzata, si sposerà presto ( Ela está noiva, irá se casar em pouco tempo)

- È un peccato, e da quando è diventato un ostacolo? ( é uma pena, e desde quando isso se tornou um empecilho?)

- Non capiresti bastardo e inoltre è una mia studentessa ( você não entenderia seu bastardo e além do mais ela é minha aluna)

Fico só observando a conversa dos dois sem entender absolutamente nada.

- Non capiresti bastardo, a parte il fatto che è una mia studentessa ( Você não entenderia seu bastardo, além do mais ela é minha aluna)

Fico só observando a conversa dos dois sem entender nada.

- Desculpe atrapalha a conversa de vocês dois, mais eu realmente preciso ir em bora.

- Ah, sim, claro vamos eu te levo em casa.

diz Vincenzo.

- Foi um prazer te conhecer Fran.

- O Prazer foi meu Manú e tenho uma leva impressão de que nós veremos de novo e muito em breve.

Aceno com a cabeça e saio com o seu irmão me ajudando a andar, mais só até chegar no elevador, dessa vez nem protestei já que não adiantaria meus protestos.

Me levando novamente para seu carro e ajudando a me sentar, ele foi para o banco do motorista assumindo o volante

- Porque meu irmão você tratou com mais intimidade e eu você sisma em me chamar de senhor? Eu sou mais velho do que ele Apenas três anos.

- Não me leva a mal mais seu irmão é bem mais simpático e VOCÊ é meu professor mesmo que temporário é meu professor.

- Tudo bem você ganhou, mais por favor não me chame de senhor, me chame apenas de Vincenzo.

- Tudo bem vou me esforçar para não te chamar de senhor. Tudo bem Vincenzo?

- Agora está ótimo.

ele me deu um sorriso e céus que sorriso, parecia até daqueles comerciais de pasta de dentes.

Fomos o caminho inteiro em silêncio, como minha casa e hospital não ficam longe não demorou muito e ele estava estacionado na frente de minha casa, o carro do Mário estava estacionado na porta, o que será que ele faz aqui cedo?

Vicenzo mais uma vez me pega no colo, antes dele dar mais um paço a porta se abre, Mário está com uma cara nada muito boa, ele olha para nós dois

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