Eu sabia que a conhecia, mas seu nome escapava da minha cabeça. A mulher, radiante ao me ver, se aproximou e estendeu a mão.
— Você sumiu da empresa. Nunca mais foi nos visitar. — disse, com entusiasmo.
— Hm, olá. Eu vivo em Nova York agora, com minha esposa e filha. — respondi, tentando manter a conversa breve. — Tenha uma boa...
— Eu senti sua falta por lá. — interrompeu apressada demais. — Vai entrar na floricultura? Que coincidência, eu também.
Senti um nó no estômago. Pensei seriamente em dar meia-volta e ir embora, mas Cassidy merecia essas flores, e nada mudaria isso.
— Veio comprar flores para sua esposa? — perguntou, com um sorriso largo demais.
— Isso mesmo. — confirmei em poucas palavras.
— Posso ajudá-lo a escolher? Sei exatamente quais flores encantam uma mulher.
O que está acontecendo comigo ultimamente? Parece que não posso mais ter um momento de paz. Longe de problemas.
— Obrigado, mas não precisa. — respondi, tentando ser firme para que ela entendesse o recado.
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