Luciana
Acordei sentindo um gosto amargo do remédio na boca.
Lembro que depois da briga eu passei mal e depois tudo escureceu. Agora aqui olhando ao meu redor reconheci que estava em um hospital, e mexendo em uma mangueira que estava ligada no meu braço, uma enfermeira.
Enfermeira: Olá, boa tarde.
_ O-oi.
Enfermeira: Como você está se sentindo?
_ Dor, dói minha barriga, minhas costas, meu pescoço.
Enfermeira: A sim. Infelizmente a lista de medicamentos para você é curta, o médico já prescreveu seus remédios e estamos te dando essa bolsa de soro por causa da gravidade do seu quadro. O que fizeram com você foi muito cruel. Onde vamos parar com tanta violência?
_ O que houve?
Enfermeira: Você não sabe?
Fiz que não com a cabeça.
Enfermeira: Você chegou aqui com princípio de aborto, ainda bem que sua amiga foi rápida e te encontrou. Parece que a covardia que fizeram com você foi grande, você lembra quem foi?
_ Aborto? Co-como assim?
Enfermeira: Você está grávida, conseguimos