9. DENISE
Com o passar dos dias é notório o esforço que o meu marido tem feito e nada se resolve nessa plantação, parece que uma praga se assolou sobre à senhora Mabel e esse sítio, a comida se acabou e esse momento foi triste para mim pelo simples fato de termos vividos dias de muita abundância aqui. Ela não confessa, mas vejo desespero no seu olhar, fico triste pelo orgulho domar o seu coração e a mesma não conseguir admitir que precisa de ajuda.
O dia foi bastante cansativo e ao chegar em casa, encontro Assis deitado sobre o sofá.
— Meu amor trouxe a sua janta! — coloquei o prato sobre a mesa e fui até ele.
— Não quero comer Denise — Assis fala abatido.
Agacho-me próximo a ele, beijo a sua boca, faço carinho nos seus cabelos, o meu coração dispara, e aconchego a minha cabeça no seu peito e me declaro.
— Assis eu te amo demais, mas o meu coração está apertado de te ver assim triste. — Falo triste.
— Triste eu era antes de te conhecer Denise, você é minha flor. — Assis beija a minha mão.
— Ass