Parte 2...
O celular tocou de novo. Ela olhou o número. Era o mesmo de antes. Deslizou o dedo na tela para atender, mas não falou nada, apenas encostou no ouvido.
Do outro lado dava para perceber uma respiração, mas ninguém disse nada. Ela se chateou e desligou a chamada. Não poderia deixar o celular desligado por completo porque tinha que receber as chamadas da clínica.
— Não se estresse, está bem? Vou pegar os novos aparelhos ainda hoje.
— Hoje?
— Claro - ele fez uma cara de riso — Só vou mandar que alguém vá até uma loja e traga o que eu quero.
— Ahhh... É mesmo, esqueci dessa parte - balançou a cabeça — Que bom poder ter tudo à mão - suspirou e coçou a testa — Eu também tinha as coisas mais fáceis antes de tudo.
— Não fique se preocupando com o passado - ele segurou seus ombros — Ainda mais um que você não pode mudar e nem teve culpa do que aconteceu.
— Eu sei, mas é que às vezes é bem chato.
— Bem, não podemos saber o que as pessoas más intencionadas pordem fazer, mas temos que b