Caminhei por entre os corredores cheios com as mãos nos bolsos e a cabeça baixa em direção ao refeitório.
Eu não estava interessada em quem estava ao meu redor. Apenas frustrada com todas as circunstâncias que me obrigavam a estar ali. O mundo, de repente, ficava estranho demais para que pudesse ser compreendido.
Uma enorme porta quase ao fim do corredor anunciava em cores opacas como as paredes: Refeitório.
Quando entrei, o cheiro de frituras me dominou, e meu estômago se contorceu. Eu não sabia dizer se estava realmente com fome ou apenas nervosa. Apenas sabia dizer que aquele cheiro estava acabando comigo. O enorme balcão com os tanques de comida tomava conta de uma enorme parede aos fundos do refeitório, e mesas redondas se empilhavam de adolescentes por todos os cantos que eu olhasse.
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