Tahea começou a andar pela cozinha, quase saltitante. O que Thryee era de seriedade e disciplina, Tahea possuía a loucura e a criancice.
— É melhor a gente se sentar, o que acha? — falou depois de um tempo. Puxou uma cadeira com os dedos no ar e me jogo para cima dela, me obrigando a sentar. — Vamos conversar, sinto que seremos grandes amigas. Você não acha?
— Com certeza... que não.
— Ah, mas por que? — perguntou com uma voz tristonha, sentando de frente para mim. — É por que eu dormi com os seus dois namorados? Não seja egoísta, você tem dois, tem que aprender a dividir.
— Vai para o inferno! — trovejei.
— E você beija a sua mãe com essa boca? Ah é, ela está morta!
Ameacei me levantar, só que não conseguia, mesmo assim minha reação pareceu assusta-la.
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